Festinha bem particular. Usei o brinquedinho que ganhei. Ficaria orgulhoso de ver como evoluí na criatividade. Me dei conta de como a coisa é boa. Um pouco duro demais, talvez (nunca achei que reclamaria disso). Consegui encaixar a base, que dá muitas outras possibilidades, na mesa de centro da sala, por exemplo, fica fixo! Vou te falar, é um brinquedo legal pra caralho. Ou caralho de brinquedo muito legal.
A festa era só comigo. E o PJ (esse é o nome dele, leia pi diei), claro. Mas ser vivo mesmo só eu, porque o PJ, apesar de toda a vibração, não tem calor humano. Mas nem por isso a festa ficou sem produção: a casa ganhou iluminação bacana, som bombando, filme rodando no muting e eu também me preparei. Os cabelos já estavam rebeldes da piscina, apenas prendi a franja com grampos. Um top de lantejoulas douradas, calcinha larga de tule preta, meio um shortinho, e sandália de salto. Festa assim tem essa vantagem: a escolha do traje é totalmente livre, sem risco de alguém perguntar quanto custa o programa. Deixei a boca bem vermelha, sombra dourada, rímel, corretivo pra tirar a olheira. Pronta pro PJ. Ele vibrou do mais fraco ao mais forte, por baixo e por cima, lambidas e no espelho vi que daria uma bela foto, ele em vermelho translúcido na minha boca. Acho que foi a TPM que me deixou tão disposta, a proximidade dos dias chatos aumenta a vontade de compensar com coisas prazerosas. Por isso o chocolate, junkie food e sexo. Sorte do PJ, tava inspirada. Até dei uns tapas nele, coisa que acho que só ele mesmo seria capaz de tolerar. Quando acabou, não dormi. Tomei uma água, dei uns tragos no beck e repeti a dose. Não tive vontade (nem medo) que ele fosse embora. Fiquei com uma preguiça danada e deixei que ele dormisse ao meu lado, todo melecado. Apertei o botão e ele apagou. Acho que estou apaixonada.