26.7.05

jogos e trapaças

deitada

Não existe silêncio então, um constante zunido de palavras sussurros gemidos quase inaudíveis quase gritos. Palavras, todas juntas, tornam-se quase música, quase reza, quase tudo. Palavras chulas, palavrões, gestos de uma obscenidade que fariam essas neo-feministas pseudo-modernas terem assunto pra horas e horas de papo furado via MSN ou milhares de caracteres pra formar teorias que condenam “chupetinhas guiadas” e decretam a total impossibilidade de gozar de quatro, entre outras balelas.
Estar à mercê de um cara que te diz o que quer e faz tudo como deve talvez seja um prazer que elas, aquelas, não tenham se permitido.
Um estrondo, suficiente pra ter transformado um quarto numa nave que flutua não sei onde nem porquê, as imagens rolam em VHS.
Se permitir é ser livre o suficiente pra não ter pudores num jogo onde censurar é trapacear – a TV desliga automaticamente.

18.7.05

secos e molhados

dom inocêncio-pi piauí aguado salvador